Informações

Como é nossa Trilha Ecológica?

Olá! Esse é o início da nossa Trilha Ecológica, que tal conhecer mais sobre o que te espera nessa jornada?

Essa trilha foi idealizada pelo programa de extensão Trilhas do Conhecimento. O objetivo do projeto é fazer com que a comunidade interna e externa explore lugares menos conhecidos da Uesb, por meio de trilhas realizadas dentro da universidade.

Nesta trilha, você poderá conhecer um pouco da biodiversidade que compõe o campus da Uesb. A trilha tem 5 km e dura em média 2h30, ao longo do percurso há 11 pontos de parada, cada um deles representa um espaço utilizado como laboratório e para o desenvolvimento de pesquisas, em diferentes cursos das áreas de ciências biológicas e agrárias da Uesb. 

Para que você consiga aproveitar essa trilha da melhor forma possível, temos algumas recomendações. Opte por roupas leves, mas que também possam proteger do sol e da vegetação, como: calça, blusa de manga comprida e sapato fechado. Além disso, é importante também, usar protetor solar, boné e/ou óculos de sol. E é claro, não esqueça a sua garrafinha de água! 

Confira quais são os pontos de parada e o que você encontrará em cada um: 

1- A Composteira é como um sistema de reciclagem voltado aos resíduos orgânicos que produzimos em casa, como: cascas de frutas, verduras, borra de café, cascas de mandioca, entre outros. 

Existem três camadas em uma composteira:

  1. A de cima, que serve para depositar o lixo orgânico;
  2. A do meio, onde colocamos terra. Nessa terra, estão presentes minhocas e microorganismos que ajudam a transformar os resíduos em adubo orgânico;
  3. A última camada é onde fica o líquido, resultante do processo de compostagem. Chamamos esse líquido de chorume, que é rico em nutrientes e ótimo para regar plantas.

  Os resíduos passam por um processo lento e natural de decomposição, que acontece à medida que fungos e bactérias tomam conta dos resíduos e reagem à presença de oxigênio. O resultado é o húmus, um adubo caseiro de boa qualidade.

  Na vermicompostagem, a transformação do resíduo em húmus, ou adubo orgânico, é feita por seres detritívoros e decompositores, os vermes, grupo no qual se destacam as minhocas californianas, pois elas têm maior capacidade de adaptação à condições de cativeiro e à alta produção de adubo orgânico.

  As minhocas, que são aceleradoras do processo de compostagem, diferente do que muitas pessoas acham, são animais limpos, não transmitem doença e podem ser criadas na composteira dentro de casa sem transtornos. Além da minhoca, o piolho-de-cobra também é um ótimo agente de decomposição que você pode ter na sua composteira.

2- Plantação de Cactáceas é conhecida popularmente como cactos é desenvolvida pelos alunos do curso de Agronomia, onde a família Cactaceae possui cerca de quase 500 espécies diferentes ocupando diferentes biomas.

3- Poço artesiano é um sistema de captação de água desenvolvido para obter recursos hídricos e ajudar na lavoura.

4- Cultura da mandioca, aipim ou macaxeira possui um uso extenso no Brasil, que vai deste a alimentação de animais à alimentação humana, isso se dá pela mandioca ser considerada uma cultura de fácil desenvolvimento e condução, sendo amplamente utilizada além da indústria na agricultura familiar em quase todos os cantos do nosso país.

5- Trincheira

  1. a) Solo, uma importante ciência recente

A vida do homem no planeta terra, desde as mais remotas civilizações, esteve e continua estreitamente relacionada ao potencial do recurso solo, em oferecer aos mesmos alimentos, abrigo e energia, bem como ao uso e manejo que o homem dispensava e ainda dispensa ao solo. Há consenso geral que o solo é a base dos sistemas de produção agrícola e que a sustentabilidade das produções depende da manutenção desse recurso natural da terra.

  1. b) Latossolo.

    Além dos latossolos existem outros tipos de solos com características e propriedades diferentes como os latossolos vermelho-amarelo, vermelho, acinzentado etc. Os latossolos são basicamente definidos em sete classes, e sua sub-divisão é feita pela cor. 

   Logo após a segunda guerra é que se passa a conhecer os latossolos, que são os solos mais antigos de todos, os “velhinhos”. Até o momento não se conhecia no mundo esse tipo de solo, já que, os americanos eram quem mais tinham avançado na pesquisa científica de solos, diferente do Brasil.

  Estes latossolos são os solos que predominam no território brasileiro ocupando cerca de 60% de nossas terras. No planalto de Vitória da conquista predominam os latossolos amarelos, que é o solo estudado nesta trincheira.

  1. c) Trincheira

  Uma trincheira (ou buraco) deve ser cavada até a profundidade necessária com no máximo 2 metros até o fundo. Deve-se retirar uma fatia de solo com 5cm de espessura desprezando as laterais, mantendo a parte central com 5cm de largura e a altura conforme indicado acima. Cada fatia de solo retirada vai sendo colocada no balde até completar o número necessário de subamostras.

       Para a análise física é recomendada a coleta em três a quatro pontos de amostragem para compor a amostra a ser enviada ao laboratório. 

       A análise física e local, que é estudada nessa trincheira, observa os horizontes do solo, que são as camadas classificadas pelas letras H, O, A, E, B e C. Neste latossolo amarelo é possível encontrar o horizonte A, que fica na parte superior do solo com características mais granulares. Logo abaixo vem um horizonte de transição, contendo as características dos horizontes A e B, sendo chamado de AB. Logo depois o horizonte B seguido do horizonte BA, que contém mais características do B. E finalmente os horizontes B1, B2 etc.

8- A Fábrica de ração tem como objetivo manter o fornecimento de silagem (ração) durante o ano todo para todos os experimentos agropecuários dentro do campus da Universidade Estadual Do Sudoeste Da Bahia. Silagem é o produto da conservação de forragens úmidas ou de grãos de cereais com alta umidade através da fermentação em meio anaeróbico, em ambiente isento de oxigênio, em locais denominados silos.

9- A Casa do mel produz mel para fins de pesquisa científica, onde são desenvolvidos experimentos na área da apicultura. As abelhas são insetos sociáveis que  possuem  papel importante na produção de mel, para fins gastronômicos, e também na polinização de plantas, permitindo o desenvolvimento de várias espécies que poderiam chegar à extinção sem o trabalho destes insetos.

10- Matinha é uma região de contato entre os biomas Caatinga e Mata Atlântica. A vegetação de transição é caracterizada como floresta estacional decidual montana, conhecida regionalmente como mata de cipó. Sua vegetação é de médio porte com predominância da família fabaceae e o clima é categorizado como semi-úmido, isto é, com 4 ou 5 meses do ano seco (IBGE, 2012). 

11 – A Estação meteorológica  de Vitória da conquista – ESMET, localiza-se no núcleo da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – Uesb . A ESMET é o resultado de uma parceria entre o governo federal por intermédio do instituto nacional de meteorologia, e também a universidade estadual do sudoeste da Bahia. A estação meteorológica foi implementada no ano de 1996, e permanece até os dias atuais, ela tem como coordenador responsável, o professor Dr Arthur Veiga, e conta também com  funcionários e monitores de cursos da uesb. As atividades desenvolvidas são: acompanhamento dos registros de dados meteorológicos, coletados por técnicos meteorologistas. 

Sua estrutura é composta de uma área cercada, com muitos instrumentos meteorológicos e demais salas que são disponíveis para as suas atividades. Também nesses passos estão localizados dois laboratórios de estudo, para a geografia física e a geografia urbana vinculados ao departamento de geografia DG da UESB.

 

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Dicas essenciais para fazer uma trilha ecológica incrível

01) Pesquise sobre o percurso previamente.

02)  Use sapato e roupas adequadas

Na hora de sair para a trilha, é essencial que você esteja com roupas adequadas, para ter um melhor desempenho e conforto durante o passeio.

Use roupas leves e confortáveis, que não impeçam seus movimentos e deixem seu corpo transpirar, como camisetas de tecidos sintéticos ou dryfit, calças de ginástica ou tactel. Se a região for fria, a dica é usar uma jaqueta de tecido impermeável, para te proteger do vento e ajudar a manter o calor do seu corpo.

Nos pés, um tênis confortável, com solado antiderrapante é o ideal. 

03) Priorize itens essenciais

É indispensável que você leve em sua mochila alguns itens essenciais, entre eles:

– Óculos de sol;

– Boné/chapéu;

– Filtro solar;

– Repelente;

– Papel higiênico ou lenço umedecido;

– Kit básico de primeiros socorros;

– Saco plástico grande (para proteger sua mochila, em caso de chuva);

– Celular (para registrar o passeio e também se torna uma ferramenta muito útil em casos de emergência).

04) Lembre-se de levar água e lanche

Manter-se hidratado e bem alimentado é essencial para conseguir aproveitar e concluir o passeio com sucesso. Por isso, leve com você, no mínimo, 1,5 litros de água para se hidratar durante o percurso.

Leve, também, um lanche rápido, caso a fome venha a aparecer. Barrinhas de cereais, proteínas, biscoitos, frutas secas, amendoim, castanhas e chocolate são ótimas opções para repor as energias.

05) Não vá sozinho

Se possível, não vá sozinho, independente se você é iniciante ou super experiente em trilhas. Convide alguém para ir com você – melhor ainda se for em grupo – ou faça uma trilha guiada. Aposto que sua aventura será ainda mais divertida e segura!

Aproveite!

Tudo pronto? Então agora é só se desligar do mundo e aproveitar cada minuto desse passeio incrível em meio à natureza. Não esqueça a disposição e o bom humor!

Desejamos a você uma excelente trilha!

 

 

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